quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A história até agora...

Saudações, leitores!

O site da Blizzard está traduzindo boa parte do material do lore que está disponível em sua versão americana. O que significa algumas fictions curtas, a história do jogo e, em breve, as fictions dos líderes de cada uma das raças. Vou colocar aqui hoje o resumo apresentado por eles, logo oficial, sobre o que aconteceu desde a derrota do Rei Lich até o momento do cataclismo. Boa leitura!


O reino de terror do Lich Rei acabara. E, para corroborar ainda mais o futuro luminoso que parecia aproximar-se de Azeroth, sobrevieram outros acontecimentos venturosos pelo mundo todo. O arquidruida Malfurion Tempesfúria finalmente fora liberto do Sonho Esmeralda por meio dos esforços de sua amada, a alta-sacerdotisa Tyrande Murmuréolo, e aliados. Em outro ponto do planeta, após anos de exílio, os inteligentíssimos gnomos e os destemidos trolls Lançanegra fizeram grandes avanços em direção à retomada de seus lares, respectivamente Gnomeregan e Ilhas do Eco.


No entanto, logo quando a esperança ameaçava surgir, uma tragédia se abateu sobre as raças de Azeroth. Os espíritos elementais se desequilibraram, desencadeando uma série de catástrofes naturais. Agentes do nefasto Martelo do Crepúsculo percorreram cidades da Horda e da Aliança, gritando aos quatro ventos que o apocalipse chegara. Os líderes mundiais degladiaram-se para encontrar uma solução para a crescente instabilidade no planeta.

No bastião dos anões, o rei Magni Barbabronze conduziu um ritual místico para entrar em comunhão com a terra. A cerimônia, no entanto, teve um efeito inesperado: o Rei foi transformado em diamante e fundiu-se com a montanha. Com Magni petrificado, os clãs Barbabronze, Martelo Feroz e Ferro Negro concordaram em governar Altaforja juntos, reunidos sob o nome de Conselho dos Três Martelos, mas o futuro da capital enânica continua incerto.

Enquanto isso, Thrall partiu para a terra de seus ancestrais, Nagrand, esperando descobrir algo por meio dos espíritos elementais de Terralém e de outro xamã respeitado. Assim, o orc indicou Garrosh Grito Infernal, filho do lendário orc Grom, como chefe guerreiro da Horda. O temperamento impetuoso de Garrosh inflamou as relações entre a Horda e a Aliança. Um massacre de druidas no Vale Gris, perpetrado pelo Martelo do Crepúsculo de forma a incriminar a Horda, acirrou ainda mais as tensões e semeou desconfiança entre os aliados de Garrosh.

Entre os descontentes, Caerne Casco Sangrento, o sábio grande chefe dos taurens, ficou particularmente enfurecido. Certo de que o novo chefe guerreiro levaria a Horda à ruína, Caerne desafiou Garrosh para um duelo de honra. O grande chefe lutou corajosamente, mas nem mesmo toda a força do mundo o faria vencer. A matriarca da tribo Temível Totem, Magatha, envenenou secretamente a espada de Garrosh. Caerne ficou imobilizado após sofrer um ferimento durante a disputa, o que permitiu que o novo chefe guerreiro desferisse um golpe mortal.

Alheio aos acontecimentos, ainda em Nagrand, Thrall recebeu da Fúria da Terra um alerta tenebroso: o medo e a convulsão dos elementais de Azeroth eram semelhantes às condições de Terralém logo antes de aquele mundo – então conhecido como Draenor – se despedaçasse por completo. Entretanto, não restava muito tempo a Thrall para reagir perante tão perturbadora revelação...

E assim, em uma súbita catástrofe que ofuscou o desequilíbrio dos elementais, Azeroth foi arrasada. Terremotos violentos rasgaram a terra. Montanhas de fogo e magma irromperam do solo. Vagalhões colossais destruíram o litoral e provocaram inundações generalizadas.

O Cataclismo começara.

Arautos do Crepúsculo


Enquanto todas as raças do mundo lutavam pela sobrevivência após o Cataclismo, mais detalhes sobre o quê – ou quem – tinha provocado o desastre vieram à tona. Antes dos acontecimentos terríveis, a Fúria da Terra havia enigmaticamente dito a Thrall que a instabilidade de Azeroth havia sido causada por algo benéfico que se tornara anômalo. Algo que desejava causar dor e sofrimento ao mundo.

O alerta se referia a uma criatura ancestral conhecida como Neltharion, o Guardião da Terra. Em épocas muito remotas, esse Aspecto da revoada dragônica negra recebeu dos titãs benevolentes o domínio sobre o reino da terra em Azeroth. Contudo, os incessantes sussurros dos Deuses Antigos gradualmente enlouqueceram Neltharion e fizeram-no abandonar o dever sagrado. O dragão então revelou suas verdadeiras inteções tempos depois, durante a Guerra dos Antigos, ao jogar contra os aliados um artefato tremendamente poderoso, a Alma Dragônica, resultando na aniquilação quase total da Revoada Dragônica Azul. Desde então, Neltharion passou a atender por outro nome: Asa da Morte.

O foco assassino de Asa da Morte voltou-se para a destruição das demais revoadas dragônicas, um objetivo almejado há décadas, desde que o dragão negro fora forçado a se esconder devido a perseguição dos Aspectos Dragônicos Alexstrasza, Ysera, Nozdormu e Malygos . Durante a ausência de Asa da Morte, os agentes da Revoada Dragônica Negra continuaram a desenvolver um de seus planos mais sombrios: criar uma nova linhagem de dragões ainda mais poderosa. Os produtos mais promissores desses experimentos vis foram os dragões crepusculares, criaturas maléficas que se mostraram pela primeira vez na amaldiçoada e abandonada cidade enânica de Grim Batol e, em seguida, na sagrada Câmara dos Aspectos.

Durante boa parte desses acontecimentos, Asa da Morte permaneceu escondido. Correram até mesmo rumores sobre a morte do dragão negro, e todos acreditaram que sua influência maléfica em Azeroth havia terminado. Porém tais suposições não passavam de boatos. Das entranhas do Geodomo, o território da terra no Plano Elemental, Asa da Morte nutria seu ódio pelos habitantes de Azeroth, aguardando pelo momento de irromper de seu covil e forjar novamente o planeta a fogo. Esse dia fatídico – o Cataclismo – desenrolou-se logo após a chegada de Thrall que vinha de Terralém.

O retorno violento de Asa da Morte não apenas assolou a superfície de Azeroth. A catástrofe rompeu as fronteiras com o Plano Elemental. Assim, elementais caóticos assomaram ao planeta, saídos do Oceano Abissal, do Geodomo, das Terras do Fogo e da Muralha Celeste. Aliando-se com Asa da Morte, o líder do culto Martelo do Crepúsculo, Cho’gall, e seus sectários estabeleceram bases por todo o mundo com a ajuda dos dragões crepusculares e de elementais escravizados.

Neste momento, muitos defensores de Azeroth já se devotavam a combater a seita e a apaziguar as forças elementais que ameaçavam destruir o mundo. Entre esses heróis, destacam-se os xamãs da Harmonia Telúrica, como Thrall, Nobambo e Muln Terrafúria. Outros campeões da Horda e da Aliança também se apresentaram, mas os conflitos entre facções desviaram o foco dos guerreiros.

Em meio aos distúrbios, dois outros grupos também afetados pelo Cataclismo lutam para superar seus obstáculos particulares. Os humanos do reino de Guilnéas, isolados do restante do mundo por anos, foram atacados pelos Renegados da rainha Sylvana. Além dos mortos-vivos, o reino também foi assolado por uma praga que transforma as vítimas em homens-lobo, criaturas selvagens conhecidas como worgens. Enquanto isso, uma erupção vulcânica na ilha de Kezan expulsava o Cartel Borraquilha e outros goblins do próprio território. Aproveitando-se do pânico, o príncipe mercador Gallywix tomou todo o dinheiro – e a liberdade – dos compatriotas em troca de transporte para fora de Kezan.

Como Guilnéas e o Cartel Borraquilha, outros reinos e facções do planeta também enfrentam desafios próprios, desde disputas políticas até o ressurgimento de antigos inimigos. Mas um fato inescapável envolve todos: se Asa da Morte e seus servos destrutivos não forem combatidos, o Cataclismo será apenas uma brisa perto do caos que aguarda Azeroth.

3 comentários:

  1. Cara, a história desse jogo é digna dos bons tempos do Forgotten Realms!

    Estou louco para ver o que vai acontecer com a história nesta nova expansão!

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