Este é o meu presente: compaixão por todas as coisas vivas. A maneira de proteger e cuidar destas. E a habilidade de curar e criar aquilo que outros não poderão, além da capacidade de amar o inamável – o que necessita de um espírito altivo e gracioso, mais do que o de qualquer outro. - Benção do Aspecto Vermelho, dada por Eonar.
Alexstrasza |
Quando os titãns estavam satisfeitos com o trabalho realizado em Azeroth, na ordenação de todo o mundo, preparam-se para voltar ao cosmos em busca de outros mundos para moldar e tirá-los do caos primordial. Antes de sua partida, os titãs criaram e deram poderes a cinco dragões que se tornaram os vigilantes do mundo. O propósito dos Aspectos Dracônicos era o de proteger a criação dos Titãs. Eonar, titã que representa a vida, depositou parte de seu poder no leviatã vermelho de nome Alexstrasza, que passaria a ser conhecida como a Doadora de Vida, trabalhando para salvaguardar todas as criaturas vivas de Azeroth. Possuidora de uma grande sabedoria e compaixão por todas as coisas vivas, Alexstrasza foi coroada Rainha dos Dragões, dominando toda a sua espécie. Apesar de ter sido a mais poderosa, Alexstrasza não era a mais antiga dos dragões. Seu próprio parceiro, consorte, Tyranastrasz, era muitos séculos mais velho que ela, supostamente descendendo diretamente do próprio Galakrond, o pai de todos os dragões.
Durante a Guerra dos Anciões, Alexstrasza foi um dos três aspectos que lutou contra os demônios da Legião Ardente. Foi nesta mesma guerra que Neltharion, o Aspecto dos Dragões Negros, enganou os dragões e utilizou o artefato Alma do Dragão (também chamado Alma do Demônio) para roubar uma parcela dos poderes dos outros Aspectos. Com o fim da guerra, quando os elfos da noite, na figura de Illidan, dão forma a uma nova Fonte da Eternidade no Monte Hyjal, Alexstrasza, junto de Ysera e Nozdormu, decidem usar a Fonte como uma ferramenta para curar o mundo castigado e assim depositam uma semente de G'Hanir, a Árvore Mãe, na Fonte de Hyjal. A árvore que cresceu desta semente, atingindo um tamanho assombroso, passou a ser reconhecida como a verdadeira Árvore Mundo de Azeroth, batizada de Nordrassil. Diante do desenvolvimento das raças mortais, os dragões acabam por recolherem-se em seus refúgios para manter uma vigília do mundo.
A Segunda Guerra entre a Aliança e a Horda reservou um destino cruel para Alexstrasza. Nekros Rachacrânio, um Orc do clã Mandíbula de Dragão, recebeu um poderoso artefato, a Alma de Dragão (a mesma utilizada por Neltharion na Guerra dos Anciões). Usando seus poderes, Nekros e seu clã foram capazes de derrotar Alexstrasza, capturando-a junto de seus parceiros, incluindo Tyranastrasz. O destino da maior parte destes dragões foi ser usado pela Horda durante a Segunda Guerra, quando o sangue dos demônios ainda ardia nas veias dos orcs. Alexstrasza não teve escolha além de sucumbir à escravidão. Criada para dar a vida e cuidar dos seres de Azeroth, Alexstrasza foi reduzida a uma parideira de ferramentas vorazes para a Horda.
A situação só mudou com o término da guerra. Devido a um plano elaborado por Neltharion, já reconhecido por sua nova alcunha de Asa da Morte, a proteção ao redor de Alexstrasza enfraqueceu. Asa da Morte desejava fazer uso das crias da vermelha para impulsionar sua própria descendência. O Dia do Dragão entrou para história como o momento de libertação da Rainha dos Dragões e o mortal Rhonin, que participou do ato, foi abençoado por ela. Além de ter ajudado na libertação, Rhonin destruiu a poderosa Alma do Dragão.
Após este episódio trágico, Alexstrasza reuniu-se novamente com Malygos, Nozdormu e Ysera para observar os descaminhos do mundo dos mortais. Seu paradeiro é desconhecido, mas alguns dizem que ela partiu para o norte, para o frio continente da Nortúndria. É provável que Alexstrasza esteja precisando de um bom tempo entre os seus, para recuperar-se das provações durante a Segunda Guerra.
A Revoada
O Dia do Dragão |
Os dragões vermelhos são os defensores da vida em Azeroth. Eles são capazes de rejuvenescer, ou drenar, a vida, assim como é feito por certas artes necromânticas. A baforada destes seres queima, mas também cria, o hálito cresta o solo e em poucos dias a flora ressurge com o triplo de sua força anterior. Apesar de protetores da vida, não exitam em matar as criaturas que, através de seus atos, colocam outros seres em perigo. Muitos dos vermelhas são desconfiados dos mortais, especialmente dos orcs, devido a longa histórias de relações conturbadas. De um modo geral, podem relacionar-se bem com humanos, elfos e outros aliados tradicionais. Atualmente existe um local de grande concentração de dragões vermelhos e de suas crias dracônicas. Trata-se de Grim Batol, uma antiga fortaleza anã que foi usada pelos orcs durante a Segunda Guerra. A bem da verdade, trata-se da derradeira prisão de Alexstrasza.
Nossa, muito bom mesmo, mestre J Neves! A história destes dragões é mesmo fascinante, e é a primeira vez que vejo dragões vermelhos "do bem".
ResponderExcluirRealmente, os dragões vermelhos de Azeroth estão entre as criaturas mais nobres do mundo. Claro que o senso do dever pode turvar suas mentes de vez em quando e muitas das vezes em que entraram em guerra com os povos mortais, foi devido ao fato de os considerar perigosos a própria vida no mundo.
ResponderExcluirConcordo com ambos.
ResponderExcluirGostei muito (muito mesmo) da maneira como os dragões são representados em Azeroth. Gostaria de ter tido esta idéia antes...
Hahahaha! Compartilho do sentimento, Odin.
ResponderExcluirNossa, muito interessante mesmo! Adorei a forma como os dragões são retratados em Azeroth, muito diferente e bem bolado.
ResponderExcluirFicarão ainda mais impressionados com os outros aspectos.
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